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Educação no trânsito virou peça publicitária em Salvador

As estatísticas não mentem: Salvador impôs mais de 357 mil multas de trânsito entre janeiro e junho de 2025. Menos do que no mesmo período de 2024, sim — mas não o suficiente para esconder a falência da política pública de mobilidade urbana. O prefeito Bruno Reis parece confortável em manter a capital como campeã de infrações, mas ausente quando se trata de prevenir o problema.

A cidade se tornou hostil para quem dirige, caminha ou pedala. A sensação de insegurança se mistura à raiva de ser autuado em locais com sinalização falha ou infraestrutura inexistente. A gestão municipal se orgulha dos radares, mas ignora os buracos, os retornos mal planejados e a sinalização invisível à noite.

Os dados mostram que a maioria das infrações vem de carros de passeio. Isso indica que o problema está no dia a dia do cidadão comum, que se depara com vias mal desenhadas e placas mal posicionadas. Não é só imprudência — é falta de alternativa segura.

Campanhas educativas têm se limitado a ações pontuais, enquanto especialistas pedem medidas concretas: rotatórias eficazes, faixas elevadas, iluminação pública adequada. Nada disso tem avançado sob a atual gestão.

Bruno Reis tem falhado em transformar Salvador numa cidade que protege vidas. Em vez de planejar, ele multa. Em vez de prevenir, ele pune. É uma gestão marcada pela omissão — e pelo silêncio diante da tragédia urbana.

Por Redação

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